
Nesse momento você se sente a pior pessoa do mundo, vem a vergonha, a vontade de sumir... Mas calma, até o filho do Príncipe Charles tem ataques de birra e manha...
Aí vem as perguntas, onde foi que eu errei? O que eu devo fazer? Meu filho é assim mesmo... Sempre faz isso... PÁRA! SEM CONFORMISMO, você PODE MUDAR essa situação.
Primeiro de tudo devemos pensar em nossa família como sendo o centro de tudo, de nossas ocupações, de nossos deveres, de valores morais intelectuais... A educação de nossos filhos hoje em dia são delegadas à escola, os pais acham que os professores devem educar seus filhos... A escola é uma extensão da casa sim, mas a educação vem de casa, o exemplo vem de casa, o comportamento da criança reflete o clima vivenciado em sua própria casa.
Quando uma criança mostra desvios de comportamento, de conduta, ou de socialização, a primeira coisa que deve ser feita é conversar com os pais. Entender o mundo da criança, o momento pelo qual está passando, o que está sentindo pode nos ajudar a detectar o porque da mudança de comportamento.
A criança necessita de uma rotina diária, de combinados, de regras, por fim, de limites. Dessa forma ela se sentirá mais segura para lidar com as questões afetivo-emocionais e com os relacionamentos no dia a dia na família ou na escola.
Os problemas de comportamento são adquiridos pelas crianças pela forma como elas vivem, com a falta de limites e de regras bem claras e precisas.
Os combinados costumam funcionar muito bem com as crianças. Elas precisam de uma certa antecipação do que vai acontecer, para não ficarem inseguras e criarem uma cena daquelas.
Experimente, por exemplo, antes de ir ao shopping e dizer: "querido, mamãe vai ao shopping comprar tal coisa, e hoje não iremos trazer brinquedos, ok? Por mais que ele esqueça, e ao passar pela vitrine da loja ele peça para comprar, basta você lembra-lo do combinado, e lembrar de manter o não até o fim. Ele até pode chorar, espernear, se jogar no chão, mas diante de sua postura firme de manter o NÃO, com o tempo ele irá aprender que não precisará fazer ceninhas para conseguir o que quer.
Passei por uma situação dessa recentemente... eu filho queria brincar com água, já era 23:30h, e muito frio... Me abaixei na sua altura, olhei em seus olhos e disse firmemente:que não iria brincar com água, pois estava muito frio e já estava na hora de dormir (aliás, passou muito da hora de dormir...). Ele chorou, berrou, esperneou e eu mantive minha postura... "Mas mãe, eu só queria brincar com água...". Sim, na cabecinha dele era só isso, mas eu não podia permitir que isso acontecesse... Meu marido quis dizer assim: vamos tomar banho, você brinca com a água no chuveiro e eu disse: hoje não tem brincadeira com água, vamos tomar banho e dormir. O meu coração doía, de ver aquela carinha linda com olhos inchados de chorar, por estar sentido comigo, de vir me pedir tantas vezes para "só brincar com água"... mas mantive firme minha palavra, sem compensações. O brincar no chuveiro estaria autorizando a fazer o que eu havia negado... temos que tomar cuidado com as compensações. Por fim, ele entendeu que o NÃO ERA NÃO, e isso com certeza o ajudará a enfrentar as situações mais adversas que a vida lá fora irá oferecer a ele no futuro (frustrações).
Uma saída para as crises de birra e manha, é utilizar o lúdico, o imaginário da criança. Mantendo firmemente o não, você pode sugerir a ela fazer outra atividade, e distraí-la. Desviar sua atenção, mas sem dar o que ela inicialmente queria e você negou. Isso funciona!
Como sugestão, temos alguns livros que nos ajudam a entender um pouco mais as crianças e como podemos ajudá-las e nos ajudar também.
Livro sensacional, que fala sobre o equilíbrio entre a permissividade e o limite, de uma forma antes não lida, o livro Crianças Francesas não fazem manha podem contribuir muito para ajudar você a elaborar pensamentos a respeito do tema.
Acabei de comprar esse, ainda não li, mas logo logo conto mais sobre ele!
Uma forma inteligente e humana de se colocar limites
sem que os pequenos fiquem traumatizados, ótima leitura.
Livro muito dinâmico, mostra a situação, o lado da criança,
o que pensam os pais, a opinião do psicólogo e sugestões do que devemos e não devemos fazer.
Através de casos verídicos, Deborah Carrol consegue exemplificar situações do dia a dia, que achamos estar presente apenas em nossas casas.
Para você ficar com o coração aliviado...
Mãe é mãe...
Mãe também sofre...
Mãe tem coração de ouro...
Mas seu filho irá agradecer um dia por você ter feito isso com ele!!!
Um beijo bem gostoso e um abraço apertado!!!
Dani Marcelino
bydanimarcelino@hotmail.com
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